terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Fechamento do 9º e último dia - Despedida

Esse ultimo trecho entre Palmeiras e Timbó é o trecho mais longo de todo caminho, porém o mais fácil pois ele é predominantemente descida. Contraditorianente ele tem a subida mais ingrime de todo caminho.
Na verdade é quase uma escalada. São 2,5 km suados.
Vamos dizer que ele é um retorno a civilização pois o caminho volta a passar pelas pequenas propriedades do campo e passa por duas cidades antes de chegar a Timbó. Ribeirão Tigre e Benedito Novo.
O cheiro do mato e dos riachos competem agora com uma infinidade de outros odores que vão se misturando o tempo todo. Um pequeno produtor de esterco,passando pelo cheiro de lenha queimada dos fogões a lenha das casas, de um pequeno churrasco no quintal e de um bolo de fubá na janela de uma casa são alguns que me lembro.
O mesmo acontece com o som. Voltam o som dos carros, das motos, das famílias conversando e das inúmeras pequenas reformas nas casas. Tem sempre alguém cortando ou martelando algo.
Há ia me esquecendo dos pentelhos dos cachorros que latem o caminho todo.
O dia começa margeando a bela represa de Palmeiras mas com uma nota triste, ao me aproximar da represa verifiquei muitos peixes mortos boiando na água. Vir a saber depois que o peixe se chama Saguaru. Primeira coisa que me veio a cabeça foi, o preço da presença do homem no lugar as vezes é alto. Voltei na pousada e perguntei sobre isso e me informaram que com a cheia, os peixes acabam comendo plantas que antes não teriam acesso e morrem em decorrência disso. Lógico, pode realmente ser verdade, mas é difícil de acreditar. Peixe geralmente morre por ação direta de algum agente quimico ou por falta de oxigênio na água. Agora a noite vi a chamada que no Paraná milhares de peixes estão morrendo. Pode ter alguma relação.
Continuando, a estrada vai lentamente se afastando da represa e descendo com algumas pequenas subidas.
Como a velocidade média estava alta devido as descidas e o dia estava bonito resolvi fazer esse caminho bem devagar. Vamos dizer, uma despedida.
Foi realmente uma manhã fabulosa descendo a estradinha tranqüila passando por dezenas de casas, sempre margeando o rio, com o tempo variando entre o nublado com alguns momentos de sol fraco. As pequenas descidas culminaram em um grande serra que despenca 450m em cerca de 4km que da de cara com o Rio Milanês e uma ponte de madeira antiga, recem restaurada em 2007 que é marco no desenvolvimento da região.
Aproveitei para uma parar um pouco, comer algo e me preparar para subida da serra do outro lado do rio e para os 30 km finais do percurso.
O caminho ainda acompanha o Rio Milanês por cerca de 4 km antes de subir a serra mais íngreme de todo caminho por cerca de 2,5 km. Como falei anteriormente quase uma escalada.
Na final da subia o tempo começou a ficar mais escuro e uma pequena chuva começou. Estava passando por uma casa com um pequeno telhadinho cobrindo o portão encostei a Bike para me abrigar da chuva. Se fosse como nos outros dias a chuva logo passava. Nisso o cara da casa chegou abriu o portão eletrônico e adivinhem, me convidou para entrar.Eram 2 irmãos que trabalhavam em Timbó. Conversamos por cerca de 25 mim e como a chuva só aumentava, resolvi ir na chuva mesmo. Abriguei tudo nos sacos estanques e dali até Timbó foram 24 km de muita chuva, quase sempre descendo até cruzar a ponte e chegar no mesmo restaurante onde tudo começou.
Um caminho desse de Bike se parece muito com a vida, pois há uma meta a ser alcançada que é dia a dia trabalhada nas pequenas etapas que resultam de pequenas escolhas de todos os tipos. Existem momentos trabalhosos, de relaxamento, de prazer e de contemplação. Tem horas que parece que tudo vai ser fácil para no momento seguinte parecer tudo impossível e dar vontade de desistir.
Pessoas vão surgindo e ficando para traz. Pequenos momentos que nunca se repetirão.
Permitam-me derramar algumas lagrimas por isso.
Obrigado a todos que me mandaram menssagens de força e de carinho. Devo muito dessa conquista a vocês também.

Eduardo de Magalhães Nobilioni

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Fechamento do 8º e penúltimo dia

Queridos amigos
Como ontem, o trecho entre Alto Cedros e Palmeiras passou por locais bem desertos e isolados com a natureza sendo a principal companhia. Apesar do tempo nublado com algumas pequenas chuvas durante todo o dia, a beleza do lugar compensou e muito.
O trecho não teve uma grande serra mas a soma de todas as subidas deram 840m. Basicamente um sobe e desce suave com tendência de subida até pouco mais da metade do circuito e chegando a 950 m de altitude(ponto mais alto de todo o caminho) e o inverso no restante do dia.
O dia começou na pousada do outro lado da represa tomando café, olhado a chuva pela janela. Já tinha visto que hoje ia ser o dia mais chuvoso da semana. Esperei o tempo firmar um pouco e atravessei a represa de barco e pé na estrada. Já eram 11h. Meio tarde mas ainda com uma boa margem de segurança.
Logo na saída a estrada vai subindo suavemente e se afastando da represa. Começava o velho e bom sobe e desce que culminaram em um planalto a 950m de altura.
Nesse trecho o caminho passa pelas terras do Sr Custódio Bona. Como a chuva apertou bem nessa hora, resolvi me abrigar no celeiro das ovelhas que era um grande galpão aberto. Bati palmas e fui recebido pelo Sr Custodio. Conversamos um pouco,contei do blog e de que estava sem sinal a mais de 1 dia e meio.
Ele pegou a Toyota dele e me levou até o alto da fazenda onde consegui o sinal. Foi aí que mandei o e-mail do fechamento do 7º dia.
Ele possui um lugar que alem de sublime beleza, é riquíssimo em recursos naturais.
Mais um recadinho
" Sr Custódio, muito obrigado pela sua atenção. O Sr é uma pessoa rica de espirito. Parabéns."
Depois da fazenda o caminho fica mais fácil, pois o sobe e desce fica com uma tendência de desce.Hehehe.
Outra resolução, como o dia já estava meio preto e branco mesmo resolvi que as fotos também deveriam. Mas essas fotos só consigo publicar chegando em São Paulo.Pena
O caminho termina em outra represa maravilhosa. A estrada vai margeando a represa até Palmeiras.
Fim do penúltimo dia.

Eduardo de Magalhães Nobilioni

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um estrada inteira de argila

Esse é um trecho que a estrada foi rasgada pela erosão e olhe que interessante logo abaixo da terra e das pedras a estrada é feita de argila.
A terra por aqui é muito rica mesmo, ta provado.

Trecho em que a estrada atravessa um pequeno riacho

Detalhe do caminho entre Doutor Pedrinho e Alto Cedros

Cachoeira do véu das noivas-10km de Dr. Pedrinho

Logo antes da subida da serra, essa cachoeira é parada obrigatória. Concordam?

Fechamento do 7º dia

Hoje, sem dúvida foi o dia mais aventura do programa pois o caminho passou por lugares de mata nativa com pouquíssimas fazendas. Parecia estar passando em um parque nacional.
Hoje também estava preocupado com a minha recuperação. Sabe jogador que fica um tempo machucado e quando volta tem medo de tudo voltar. Mais ou menos isso. No meu caso peguei leve na medida do possível.
O caminho de hoje, foi praticamente todo de subida, mas ao contrário dos outros dias, foram poucos os momentos de subida muito íngreme. Tirando uma serra logo no começo, o restante foi um sobe e desce muito interessante. Sobe e desce sempre é bom.rsrsrs
O dia começou plano passando em umas plantações de arroz. Foram 10 km até chegar a cachoeira do Véu da Noiva. Um pequeno desvio de 200 m com uma trilha de 1 km que da para fazer de Bike. Parada mais que obrigatória. Cachoeira linda muito propicia para o banho. Como o dia estava de nublado para chuva, apenas contemplei um pouco do astral da cachu e pé na estrada.
Aproveitei para comprar água pois sabia que era o último lugar para fazê-lo.
Depois da cachu veio logo a parte mais difícil do dia. A serra até que foi tranqüila. Devagar e sempre.
Depois da serra o caminho foi subindo bem de leve alternando com pequenas descidas e detalhe, a estrada foi ficando cada vez mais estreita e com vegetação devido ao baixo fluxo de veículos. Eu mesmo só vi 3 motos depois da cachoeira. Motos essas que vim a saber depois que eram de turistas fazendo aventura na serra.
Imagina você andando na parte alta de um vale, bem conservado, em um caminho gramado e cercado por araucárias, bromélias, lagoas e nascentes.
A estrada cruza literalmente por dentro de dois pequenos riachos. Sensacional.
Ao final uma pequena descida da serra para dar de cara com a represa.
Logo de cara parei para conversar com um pessoal acampado e a parte interessante da conversa foi convencer o homem que eu ia dar a volta ná represa e subir a serra para chegar em um cídade que era a poucos kilómetros dali virando a direita e pegando a estrada. O argumento de que o caminho me interessada mais que o destino soou muito estranho na cabeça dele. Paciência.
A Dona Hilda já havia reservado a pousada para mim(acredita nisso) e eu só precisava achar a bicicleta vermelha que um senhor atravessaria a represa de barco pois a pousada era do outro lado.
Comi bola e passei a tal bicicleta vermelha. Alem disso encontrei um senhor pedalando de chapéu chamado Silvestre. Muito boa gente. Ele me falou que conhecia um pousada e fomos pedalando juntos até chegar em um pequeno restaurante.Na minha opinião, sempre que você chegar meio perdido em algum lugar é só parar em um bar ou coisa parecida que tudo se resolve. Dito e feito, alem da moça ligar e reagendar com o cara da pousada, comi uma tilápia que.....Meu deus....
No fim tinha passado 4 km da tal bicicleta vermelha. Voltei os 4km, com direito a ver dois pequenos pássaros botando um gavião para correr para proteger o ninho. Eles voavam rápido e bicavam nas costas do gavião. Momento National Geografic. Encontrei um senhor com um pequeno barco a remo no qual cruzamos a represa até a pousada. Um lugar simples, mas muito aconchegante e uma família ótima.
Durante a nossa conversa na janta ele me perguntou porque eu tinha vindo sem agendar tudo da São Paulo. Minha primeira resposta foi que sempre faço isso e sempre da tudo certo. Depois me dei conta que lugares como esse só se descobre conversando com as pessoas do local que naturalmente indicam as pessoas mais queridas para elas. Foi assim que cheguei na Dona Hilda, foi assim que cheguei aqui. Enfim um pouco de teoria na minha maluquice. rsrsrs
Deixa eu dormir agora.
Boa noite
zzzzzzzzzzzzzzzzzz

Eduardo de Magalhães Nobilioni

sábado, 1 de janeiro de 2011

Inicio do 7º dia

Caros amigos
Depois de 2 dias me recuperando de uma virose, de fazer uma revisão na Bike e "lavar" toda roupa. Parto agora com alguns remédios a mais na bagagem, soro no lugar da água para parte final e mais isolada do percurso.
Como diria um sujeito na TV que não me lembro agora.
Vem comigo

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Já tive alta do Hospital

Caros amigos
Ainda estou meio fraco da virose mas já bem melhor.
Foi um dia no hospital muito bem tratado por essas duas moças. Cuidaram de mim como um filho. Eu só tenho a agradecer.

Inicio do 5º dia -

> Caros amigos, acordei às 5h passando mal. Febre, vomito e diarréia fortes.
> Resultado, são 14h50 e estou eu aqui no soro desde as 7h.
> Vou ficar por aqui hj e decido o que fazer amanha.
> Tenho sinal então mando notícias
>
>
> Eduardo de Magalhães Nobilioni

Estadia forçada

Família que me acolheu durante uma noite

Galera acampada no alto da Cachoeira do Zinco

Fechamento do 4 dia

Queridos amigos, o dia começou com um café da manha delicioso na com a família do Gilmar. Fiz algumas fotos para eles. A casa fica exatamente no alto da serra. O lugar é bem bonito.
Arrumei as coisas e pé na estrada.
O dia começou com um descida e um percurso fácil pelo alto da serra. Depois de 14km tive que optar entre desviar o caminho 16 km e conhecer a Cachoeira do Zinco ou continuar. Estava bem e optei pela cachu.
O desvio até que não é difícil tirando os 2 m finais que era um serra super íngreme até chegar em cima da cachu. Depois de umas fotos e um bom mergulho resolvi procurar um lugar para comer.
A única lanchonete estava fechada e acabei comendo com um povo acampado la em cima. Eles alugam um galpão todo ano nessa época. Interessante.
Depois do almoço uma pequena soneca na rede e pé na estrada.
Desci e filmei a descida da serra. Muita pedra souta. A Bike ia flutuando em cima das pedras.
Nisso já eram 17h30 e ainda tinha mais 35km até Doutor Pedrinho. Um caminho predominantemente de descidas mais com duas serras que acabaram comigo. Acho que já não estava muito bom.
Cheguei em Doutor Pedrinho às 20h muito cansado. Foi banho, janta e cama.

Eduardo de Magalhães Nobilioni

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cachoeira do Zinco

Fechamento do terceiro dia

Acordei em Indaial ainda com um pouco de dor nas pernas. Acho que somou os dois dias de pedalada. O trecho de hoje entre Indaial e Rodeio, diferentemente dos dias anteriores é basicamente plano. Ótimo para recuperar as pernas.
Imagine uma estada plana, com costelinhas , reta e tendo sempre o rio Itajaí-Açu a minha direita.
Foram os primeiros 20 km assim. Fazendo novamente um paralelo com o Caminho de Santiago, hoje foi um dia para exercitar a paciência.
Monotonia quebrada com a ponte pênsil e a ponte coberta com telhado.
No meio do caminho passei por um grande churrasco em um casa bonita.Resolvi entrar para pedir água. Não tem nenhum lugar aberto por aqui.
Toca eu entrando na casa com a bicicleta, todo fantasiado ( capacete, óculos, mochila de água, luva e todo o resto). No começo ficaram todos me olhando. Eu meio que parei a festa. Expliquei o que estava fazendo e que não tinha nada aberto que eu só precisava de um pouco de água.
Fiquei uns 25 min na festa contando da pedalada, enchi a mochila de água e pé na estrada.
Mais 5 km passo por um sobrado grande bem ao estilo local. Parei para tirar uma foto e acabei ficando mais 20 mim conversando com a Dona Ruth. Uma senhora idosa que me contou que as pessoas sempre passavam por ali, tiravam foto da casa, do morro mas ninguém conversava com ela. Que fui o primeiro que parou. Reclamou também que a casa entrava água quando chovia. Foram momentos muito agradáveis. Sai da lá muito feliz.
Logo depois cheguei na estrada e comi aquele prato de comida que contei abaixo.
Cheguei no meu destino final as 15h30 e tinha duas opções. Encontrar um lugar para dormir e tirar o dia de folga ou seguir caminho até a cachoeira que seriam basicamente 27km de subida.
Confesso que a curiosidade falou mais alto mesmo sabendo que seria mais prudente descansar e que dificilmente chegaria de dia já que o desnível sería de 750 m até o topo da serra e depois mais 200m até a cachoeira. Seguir em frente é muito tentador.
Começei a subir a serra em um ritmo bem lento poupando a perna. A primeira casa que encontrei era um abrigo de recuperação de drogados, o dono me recebeu, mostrou a casa toda. Contei da minha viagem e ele falou algo parecido com a Dona Ruth. Que já tinha visto vários ciclistas passarem por lá mas nunca ninguém tinha contado para ele o porque.Vou publicar o endereço da casa no Blog se alguém quiser ajudar.
Mais pra frente parei para falar com um senhor carpindo o mato. Sem querer ser repetitivo ele falou a mesma coisa. Que as pessoas passam, até cumprimentam mas ninguém para e conversa. Incrível isso. No fim ele era um consultor que trabalhava e morava em Curitiba e estava de férias. As aparências enganam mesmo. Desta vez eu gravei um videozinho com ele para colocar no Blog. Devia ter feito isso com a Dona Ruth.
Alem do contato, ele me falou que diferente da região, esse vale é de colonização Italiana.
Nisso o tempo fechou completamente, a pressão atmosférica subiu, entraram umas nuvens pesadas e eu com todo o morro para subir.
Bom fui subindo sempre de olho nos possíveis abrigos em caso de chuva.
Mais em frente passei por um árvore cheio de fitas coloridas que vim a saber depois que era em homenagem a uma família que morreu inteira em um desmoronamento. A casa foi arrastada e a menina mais jovem só sobreviveu porque um boi jogou ela longe antes de ser soterrado.
Mais adiante uma espécie de santuário repleto de hortênsias, alguns santos e um cristo igual do Corcovado. Lugar doido que vir a saber depois que era porque um homem ao saber de um câncer na garganta fez um promessa e no dia seguinte o câncer estava no chão ao lado da cama.Todo o santuário é devido a promessa. Lindo e muito diferente. Com as fotos ficará mais ilustrativo.
Nisso já eram 19h30,a subida que não acabava mas pelo menos a pressão diminuiu eliminando a possibilidade de chuva.
Cheguei no topo da serra às 20h30 quase de noite já procurando um lugar para dormir.Vi uma casa habitada com um celeiro grande e resolvi pedir abrigo.
A família me acolheu como um filho. Passei horas muito agradáveis aqui. Tomei um banho quente, jantei com eles e estou agora escrevendo em um colchão na sala.
As historias que contei anteriormente eu soube pelo Demetrius mostrando as fotos.Ele é namorado da filha do dono da cada, o Gilmar.
Foi um dia especial sem dúvida. Estou dolorido mas feliz.
Apenas um recadinho final, já que o Demetruis passou a receber as atualizações.

"Caro amigo Demetruis, muito obrigado por toda sua atenção comigo. Por favor passe para o Gilmar e família que jamais esquecerei o que eles fizeram por mim. Espero ter a possibilidade de retribuir um dia"

Eduardo de Magalhães Nobilioni

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Primeiro prato de comida

Estou aqui no Sul desde o dia 26 e o primeiro prato de comida com arroz, feijão e salada foi agora. Até uma salada de fruta de sobremesa rolou. Perfeito.
Quase tirei uma foto mas deixo a imagem ser criada na cabeça de cada um que ler isso.rsrsrsrs
Poderia contar como foi o dia mas faço isso a noite.
Estou decidindo se pego ou não uma subida de 8 km com 700m de desnível e depois outra com 2km e 200 m para dormir na cachoeira.


Eduardo de Magalhães Nobilioni